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O Terno / Foto: Willy Biondani |
O Terno explora novas sonoridades em segundo disco
autoral. Formado por Tim Bernardes (voz e guitarra), Guilherme d’ Almeida
(baixo) e Victor Chaves (bateria), lança em agosto seu segundo álbum, homônimo.
“O Terno” é lançado de forma independente e traz um repertório com doze canções
inéditas.
Neste primeiro disco inteiro autoral (são onze músicas do
guitarrista e vocalista Tim Bernardes e uma parceria entre Tim e o baterista
Victor Chaves) a banda explorou com tempo e cuidado as sonoridades e caminhos
que já apontavam em sua trajetória até esse disco. As composições mais maduras
sugerem cada uma um clima e universo próprio, impulsionados pelos timbres que a
banda cria para cada canção.
Este novo trabalho conta com algumas participações: o
veterano tropicalista Tom Zé intensifica o clima assustador da canção “Medo do
Medo” com sua inusitada participação vocal. Pedro Pelotas, da banda Cachorro
Grande, toca um autêntico órgão Hammond dos anos 60 nas baladas “Ai, Ai, Como
Eu Me Iludo” e “Eu Vou Ter Saudades”. Esta última também conta com a
participação de Luiz Chagas (Tulipa Ruiz, Itamar Assumpção, Arnaldo Baptista)
no Lap Steel. Marcelo Jeneci toca órgão farfisa na onírica “Quando Estamos
Todos Dormindo”. As colaborações no disco terminam com a dupla André Vac,
Gabriel Milliet (da banda Memórias de Um Caramujo) na rabeca e sopros,
respectivamente, criando uma atmosfera camerística para a cinematográfica
“Desaparecido”.
Formado em 2006, o trio paulista tem como influências as
grandes bandas do rock mundial. Entre elas, Beatles, Kinks e Mutantes e ainda
traz toques da Tropicália e da Jovem Guarda. Integram o grupo Tim Bernardes
(voz e guitarra), Guilherme Peixe (baixo) e Victor Chaves (bateria) sendo que
os rapazes classificam sua música como rock irônico e bem humorado. O Terno
começou a se destacar em 2009 e, com suas canções próprias, recebeu o
apadrinhamento de Maurício Pereira de Os Mulheres Negras. Em 2012 a banda
lançou o primeiro álbum titulado “66” que traz parcerias com Maurício Pereira e
Marcelo Jeneci. Inclusive, Jeneci participou do disco tocando um órgão Hammond
da década de 60. Todo esse bom retrospecto fez com que O Terno fosse indicado
ao VMB 2013 na categoria Aposta MTV. Nesta apresentação no Centro Cultural São
Paulo o trio dispara seu segundo, “O Terno” com repertório de canções inéditas,
totalmente autoral, explorando novas sonoridades, para além de um power trio.
As dinâmicas e os contrastes aparecem no disco não só
dentro de cada canção mas também no repertório como um todo, que vai desde o
rock n’ roll intenso e psicodélico até baladas mais introspectivas, passando
pelo brega sessentista, o experimentalismo e o soul, usando bem das suas
referências musicais para criar um repertório variado e coeso com a identidade
do trio.
Diferente do disco de estreia, “66”, “O Terno” explora
sonoridades para além do power trio. Todas as bases foram gravadas ao vivo pela
banda mas depois enriquecidas por overdubs e experiências de estúdio. O
processo de gravação e mixagem, mais longo e minucioso, se deu pela parceria
com Gui Jesus Toledo, do Estúdio Canoa, onde o disco foi produzido, que
conduziu as gravações e viabilizou as ideias e sonoridades que a banda tinha em
mente.
Serviço
Data: 11 de Janeiro
de 2015
Local: Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Endereço: Rua Vergueiro, 1000
Liberdade, São Paulo - SP
Liberdade, São Paulo - SP
Início: 18:00
Classificação: Livre
Ingressos: R$20,00 (Retirar duas horas antes do início do
show)
Sala Adoniran Barbosa (622 lugares)
Não perca tempo. Programe-se!
Fonte: CCSP