Apesar da banda reunir jazzistas tocando metal, músicos
garantem que sua essência criativa não está nessa fusão.
Importantes eventos como o Monster Of Rock que foi
realizado no Brasil recentemente, levantam importantes questões. Por que o cast
de um festival como esse é quase totalmente voltado para bandas
antigas, com pouco espaço pra novos grupos e nenhum espaço para bandas
brasileiras? Falta apoio dos produtores ou interesse do público? Ou é uma
questão de falta de qualidade e criatividade das novas bandas nacionais?
Segundo opinião da imprensa especializada e do próprio
público, qualidade e originalidade musical são
atributos da banda paulista de metal Higher que os credenciariam com
sobras para qualquer festival como o Monsters Of Rock.
O disco de estreia da banda, autointitulado, foi lançado no segundo semestre de
2014 e vem colecionando declarações calorosas como: "Nove canções
perfeitas" (Metal Samsara); "Surpreendente" (Portal
Reidjou); "Som único" (Galeria Musical); "Pesado e
criativo, difícil de rotular" (A Música Continua A Mesma);
"Indispensável" (Metal Revolution). O álbum também entrou para a
lista de Melhores do Ano de diversos jornalistas e críticos respeitados. Na
eleição realizada entre os leitores do site Heavynroll, Cezar Girardi foi considerado
o segundo "Melhor Vocalista de Metal do Brasil" e Gustavo Scaranelo o
terceiro "Melhor Guitarrista".
O resultado dessa recepção pra lá de positiva que o
Higher vem conquistando com seu primeiro álbum está diretamente alinhada à
qualidade e originalidade do trabalho, o que, alguns, atribuem ao fato da
banda ter sido formada por músicos profissionais que tocam jazz e música
instrumental brasileira. Para Gustavo Scaranelo, por mais que a experiência em
outros campos musicais contribua muito para isso, não há como se obter
originalidade sem sinceridade artística.
"Durante a produção do trabalho
tentamos de todas as formas nos ater aos resultados que expressavam o lado mais
honesto de nossa musicalidade, aquilo que nos desse vontade de ouvir muitas
vezes", declara o guitarrista. "Eu mesmo
evitei solos cheios de notas, são os que eu menos gosto de ouvir, e tentei
trabalhar motivos mais interessantes, tentei compor material que eu tivesse
prazer em revisitar. O mesmo pode se dizer dos arranjos e melodias. Nem sempre
esse resultado vinha rapidamente, algumas ideias sempre chegam antes, mas
raramente são as melhores, e aí você tenta encontrar o "outside the
box" dentro de você mesmo. A verdade é que existe um milhão de maneiras
distintas para se fazer algo, mas dá trabalho abandonar o piloto automático,
mas nós não recusamos o desafio, foi um processo lento, mas ao final, tínhamos
orgulho do resultado. Quando me deparei com a primeira resenha que nos atribuiu
originalidade, fiquei emocionado. Não por ter sido essa a intenção, mas por ter
sido um trabalho tão honesto e tão do nosso gosto, e que agora é respeitado e
encarado como um projeto que carrega alguma originalidade."
O Higher, que além de Gustavo e Cezar conta também com
Andrés Zúñiga (baixo), Pedro Rezende (bateria) e Felipe Martins (guitarra),
lançou no início do ano o videoclipe pára a música "Lie" - http://youtu.be/kbI1g7rqmOE.
No momento a banda planeja o lançamento do segundo vídeo para seu álbum de
estreia.
O Higher é uma entre várias bandas do metal nacional que transbordam qualidade
e originalidade. Portanto, a pergunta permanece sem resposta: por que elas não
tocam no Monsters Of Rock?
Mais Informações:
www.higherband.com
www.facebook.com/highermetal
www.twitter.com/highermetal
www.soundclound.com/highermetal
www.youtube.com/highermetalband
Informações para a Imprensa:
Eliton Tomasi - SOM DO DARMA
eliton@somdodarma.com.br
www.somdodarma.com.br
(15) 3211-1621
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Fonte: Som do Darma