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Primator / Foto: Amanda Dassié |
Por Bruno Sawyer
A banda paulistana de heavy
metal lançou o seu disco de estreia há pouco tempo, intitulado “Involution”.
Cheio de conteúdo, o grupo
esbanja virtuosismo em suas composições e mostra que veio para ficar.
Confira abaixo a nossa
entrevista com o frontman Rodrigo Sinopoli, também principal compositor da
banda, além de ter a autoria da arte da capa do álbum.
01) É um grande prazer poder entrevistá-lo. Como e quando a banda foi formada?
01) É um grande prazer poder entrevistá-lo. Como e quando a banda foi formada?
Rodrigo: O
prazer é todo nosso! A banda foi formada em 2009 e surgiu de uma ideia proveniente de
uma mesa de bar. Eu
(Rodrigo) e o Márcio Dassié já éramos amigos e sempre
compartilhamos o mesmo gosto musical e a paixão por cerveja. Só tivemos o trabalho de
encontrar outros três amigos, expor nosso conceito e dar início aos ensaios e
composições.
02)
Quais são suas principais influências?
Rodrigo: Black Sabbath, Judas Priest, Iron Maiden, Metal
Church, Helloween, Jag Panzer, Deep Purple, Dio, Accept, Anthrax, Pantera
e por aí vai…
03)
Muitas bandas
atuais de metal tentam imitar a sonoridade dos anos 80 e 90. Qual é a
estratégia de vocês para criar um som que faça jus aos clássicos mas que, ao
mesmo tempo, seja contemporâneo, uma vez que estamos em 2015?
Rodrigo: A
estratégia é justamente limar o que soar igual ou parecido com o que já foi
feito e impor o nosso estilo. Vocês não ouvirão nenhuma faixa de “Involution”,
por exemplo, com similaridades entre si, mas todas remetem à mesma sonoridade.
04)
Involution, o seu disco de estreia, é uma das ótimas surpresas deste ano. Conte-nos
um pouco sobre o processo de composição. Teve alguma faixa que deu mais
trabalho?
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Capa / Arte: Rodrigo Sinopoli |
05)
Rodrigo, além de
vocalista e letrista , você também fez a bela arte do disco.
Qual é o conceito por trás dela?
Rodrigo: A
escala evolutiva que nos acostumamos a ver e estudar, está invertida e possui
este ser bestial como elemento somatório. É como se existisse um
“arrependimento” da dita evolução, o homem tenta retroceder e acaba esmagado
por sua própria ganância, por seus ideais predatórios, representados no caso
por este monstro, que é a síntese do que nos tornamos atualmente de uma forma
geral.
06)
O show de lançamento do álbum Involution foi feito ao lado do Dark Avenger, um
dos grandes nomes do metal nacional. Como foi a experiência para banda?
Rodrigo: Dividir
o palco com o Dark Avenger foi incrível! Eles
são uma escola de heavy
metal em formato de banda, que nos influencia até hoje pela
densidade e verdade em suas letras e composições.
07)
No tempo de estrada da banda, há alguma situação inusitada para relatar?
Rodrigo: Várias!
(risos)... Me lembro de um show em que ao final, uma garota fez com que eu lhe desse a minha
camiseta, encharcada de
suor e mesmo com a minha relutância, ela conseguiu o
presente. (risos) Já tocamos num palco também onde tudo o que encostávamos nos
dava choque... Acabamos nos acostumando com tudo, mas todo show tem uma
situação inusitada diferente.
08)
O que vocês acham da cena atual do metal no Brasil ?
Rodrigo: A
cena , embora confusa,
tem se expandido bastante. Muitas
bandas boas surgem e não tem espaços ou pessoas interessadas
em apoiá-las e acabam morrendo na praia com excelentes composições que ninguém
nunca sequer ouviu. Mas está melhorando pouco a pouco. O que ainda falta é boa
vontade das casas e do público em
geral com o som autoral.
09)
Deixem um recado para os fãs.
Rodrigo: Desejamos
que todos desfrutem do “Involution” ao máximo, tenham uma ótima experiência ao
escutá-lo e que o senso crítico presente nas músicas sirva como primeiro passo
para uma era de mudanças positivas. Muito obrigado pela força e esperamos
vocês nos shows! A receptividade do público é a melhor forma de
avaliarmos a relevância do nosso trabalho. Um grande abraço à todos e continuem
apoiando a cena! \m/
10)
Muito obrigado pela entrevista e, como de praxe aqui no Dossiê
do Rock, podem me perguntar o que quiserem!
Rodrigo: Então
iremos usufruir desta prática (risos). Qual a sua impressão ao ouvir o álbum e
qual a(s) sua(s) faixa(s) favorita(s)?
Muito obrigado, mais uma vez, pela oportunidade e parabéns pelas perguntas! Muito obrigado!
Muito obrigado, mais uma vez, pela oportunidade e parabéns pelas perguntas! Muito obrigado!
Bruno: Eu que agradeço
imensamente pela oportunidade. Você sabe que a cada vez que escutamos um disco descobrimos
coisas diferentes. O disco de vocês é bem coeso, mas a minha favorita é Black
Tormentor. Desde a primeira vez que a ouvi, não consigo mais parar (risos).
Confira mais sobre o trabalho do grupo nos links abaixo:
www.bandaprimator.com.br
www.facebook.com/bandaprimator
www.soundcloud.com/bandaprimator
www.twitter.com/primatormetal
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